Conforme prometido, aqui estão as fotos da minha deliciosa segunda lua de mel!!
Saímos de casa ainda era madrugada. O que fez com que chegássemos à nossa casa na Ilha Twikkii no inicio da manhã. Bernardo havia ficado tão indignado com a ousadia de Hector que, por ele, teríamos partido assim que Hector virou as costas.
Como era a primeira vez que entrávamos nessa casa, Bernardo fez questão de me carregar no colo. Por capricho e ciúmes bobo, eu havia pedido a Bernardo que se desfizesse da casa antiga. Para mim havia muita recordação de Alice (que Deus a tenha) nela. Escolhemos por foto e tivemos a sorte de não nos arrependermos por nada.
Uma de nossas exigências era que a nova casa também tivesse uma praia privativa. E assim foi feito. Era delicioso entrar no mar a hora que desejássemos e poder fazer o que bem entendêssemos. Tivemos que reservar um tempo para caçarmos conchinhas para Beatriz. Era o preço que pagaríamos por tê-la cortado da viagem. Na verdade o preço maior que paguei foi a saudade imensa que senti da minha pequena.
Bernardo fazia de tudo para me agradar. Fazia questão de que tudo estivesse no mínimo perfeito.
– Amor, se você não estiver gostando daqui, podemos procurar um outro lugar, um restaurante melhor.
O que ele não entendia era que o perfeito para mim era tê-lo ao meu lado. Para ficar melhor, só se eu tivesse a minha pequena ao meu lado.
Foi durante esse nosso jantar que meu telefone tocou a primeira vez. Meu coração disparou. Na minha cabeça só se passava uma coisa: havia acontecido alguma coisa com o meu bebê.
– Alô?! - Atendi desesperada, sem nem ao menos olhar de quem era o número.
– Olá, maravilhosa! Passei na sua casa hoje cedo para te buscar...
– Oi Hector. - Bernardo levantou-se de um pulo ao me ouvir dizer quem era. - Saímos hoje cedo, não deu tempo de avisarmos ninguém.
Consegui contornar bem a situação com Bernardo. De uma forma BEEEEM agradável para ambos. Tivemos mais uns dois ou três dias tranquilos. Aproveitávamos o tempo para tentar pegar uma corzinha...
...Ou apenas aproveitar as vantagens de estarmos completamente sozinhos.
Como não há mal que dure para sempre, nem felicidade que nunca se acabe, recebi outra ligação.
– Oi Hector. - Minha voz saiu exageradamente decepcionada.
– Oi maravilhosa. Só liguei porque estou com saudades. Espero que esteja tudo bem por aí.
Bernardo estava para ter um colapso nervoso. Como se já não lhe bastasse o fracasso do bronzeado, ainda tinha que ficar aturando as ligações de Hector.
Mas o pior ainda estava por vir. Ainda era madrugada quando ouvimos meu telefone tocar. Levantamos assustados. Novamente, só passava uma coisa pela minha cabeça.
– Érica?! - Atendi aflita.
– Errou por pouco, maravilhosa. - Hector ria do outro lado da linha. - Desculpe-me por ligar a essa hora, mas a saudade é tanta que não consegui dormir sem ouvir essa sua voz gostosa.
É claro que Bernardo percebeu na hora de quem se tratava. Não levou um segundo para que o telefone fosse arrancado da minha mão.
– Olha aqui seu fedelho de uma figa! - Bernardo gritava ao telefone. Sua raiva era tanta que ele conseguiu ficar ainda mais vermelho. - Nós estamos em LUA DE MEL! Eu e a MINHA ESPOSA. Será que você ainda não se tocou do quanto tem sido inconveniente?!
Eu não sei exatamente o que Hector respondeu ao Nardo. Ele não quis comentar. Só sei que foi o suficiente para irmos embora no mesmo instante.
Volto outro dia com mais informações para vocês.
Beijos
B&B&B